São Paulo, sexta-feira, 06 de julho de 2007

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Cabral afirma que os mortos eram "marginais"

DA SUCURSAL DO RIO

O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) negou ontem que as vítimas da ação no complexo do Alemão tenham sido mortas a sangue-frio. Para ele, "não adianta ficar fazendo ilações sobre esse tipo de coisa".
"Se o tiro foi pela frente ou pelas costas, isso é da natureza do combate. Quem está fazendo isso [a acusação de que policiais podem ter cometido abusos] para tentar desmoralizar o combate que é feito, está muito enganado. Isso não vai acontecer de jeito nenhum." Para ele, "está claro" que os mortos eram "marginais".
"Barbaridade para mim é espancarem uma empregada em um ponto de ônibus", afirmou ele, referindo-se ao caso da doméstica Sirlei Dias de Carvalho, agredida por cinco jovens de classe média, no Rio.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado, por meio da assessoria de comunicação, divulgou que os ferimentos não significam que tenham havido espancamentos e torturas. Segundo a assessoria, no local, durante a ação, havia "um cenário de exceção que foge a qualquer parâmetro conhecido". Esse "cenário" seria formado por "vielas, lugares onde nem sequer há espaço para duas pessoas passarem". (ST)


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