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ADMINISTRAÇÃO
Partido também ratificou expulsão de Viscome e de ex-prefeito de Bauru
Após perder o mandato, Garib é expulso do PPB
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Reportagem Local
O ex-deputado
estadual Hanna Garib, acusado de ser
o beneficiário de
uma rede de propina na Regional da
Sé (região central de SP), foi expulso ontem do PPB por decisão
da Executiva Estadual.
A medida foi vista entre os pepebistas como uma forma de
"preservar" o partido, que ficou
com a imagem desgastada diante
das denúncias de corrupção envolvendo parlamentares.
Além de Garib, o diretório ratificou a expulsão do ex-vereador
Vicente Viscome, do ex-prefeito
de Bauru Antonio Izzo Filho e de
um membro do Diretório Municipal de São Mateus.
O delegado do partido Christopher Rezende explicou que a decisão da expulsão de Garib ocorreu
após a cassação de seu mandato,
na semana passada.
"Ele (Garib) havia sido suspenso no início de março por falta de
provas. Depois de terça-feira (29),
quando a Assembléia cassou seu
mandato, o partido converteu a
suspensão em expulsão", afirmou
Rezende, que é membro do Conselho de Ética do PPB.
Garib tem três dias de prazo para recorrer da decisão do partido,
a contar da data da notificação,
prevista para ocorrer hoje.
O deputado cassado, que foi indiciado por peculato, formação
de quadrilha, concussão e prevaricação, negou as acusações e disse que está sendo usado como
"bode expiatório".
Viscome
A Executiva Estadual ratificou
ainda a expulsão do ex-vereador
Vicente Viscome, também envolvido nas denúncias da máfia da
propina, e de Antonio Izzo Filho,
prefeito afastado de Bauru.
A comissão expulsou ainda o
membro do Diretório Municipal
de São Mateus Selmo dos Santos
Pereira por uso irregular do nome
do partido. Viscome e Izzo Filho
estavam afastados por liminar
(decisão provisória), mas a expulsão foi confirmada ontem.
O ex-vereador é acusado de comandar um esquema de propina
na Regional da Penha. Preso desde 31 de março no 29º DP (Vila
Diva), Viscome foi denunciado
(acusado formalmente) pela promotoria por concussão e formação de quadrilha.
Izzo Filho, por sua vez, é acusado de formação de quadrilha, corrupção passiva, peculato e de ser o
mandante de atentados contra
vereadores de oposição.
O Tribunal de Justiça decretou
no início de março sua prisão preventiva, mas o ex-prefeito foi preso em 14 de maio. Izzo Filho negou as acusações e disse que está
sendo perseguido politicamente.
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