DA FOLHA RIBEIRÃO

A Laboris Farmacêutica, com sede no Rio de Janeiro, afirmou que ainda não foi notificada oficialmente da suposta falha em lotes do Cardionato 10 mg distribuídos em Ribeirão Preto. Segundo a empresa, o produto está registrado na Anvisa até 2007 e todas as etapas do controle de qualidade são rigidamente cumpridas.
Apesar disso, o laboratório elogiou a medida preventiva. "A Secretaria da Saúde de Ribeirão teve uma atitude responsável ao suspender cautelarmente o remédio. É um procedimento normal em caso de dúvida, mas temos certeza de que tudo será resolvido com a análise farmacológica. Já enviamos comprimidos do lote para fazer contraprova num laboratório daqui [Rio de Janeiro]", disse o gerente da Laboris, Mário Sérgio Ramalho.
A proibição da comercialização no Estado, no entanto, recebeu críticas. "Não é uma medida indicada, pois não existe comprovação de nada e nunca tivemos uma reclamação anterior sobre a qualidade dos nossos produtos", afirmou ele.
São produzidos 10 milhões de unidades por mês do comprimido. Segundo o gerente, a empresa fornece medicamentos a cerca de cem municípios do país e 15 usam o Cardionato no combate à hipertensão.


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