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VÔO 1907/RESGATE
Busca de corpos fica cada vez mais difícil
Com trabalho longe do fim, Forças Armadas aumentam o efetivo e ampliam estrutura na região de resgate das vítimas
Um hospital de campanha e mais uma cozinha móvel começam a funcionar hoje na serra do Cachimbo; Exército manda 20 homens
EDUARDO SCOLESE
ENVIADO ESPECIAL A NOVO PROGRESSO
(PA)
No momento em que a localização de vítimas do vôo 1907 se
torna cada mais difícil, as Forças Armadas decidiram ampliar a estrutura e o efetivo na
região da queda do Boeing, já
admitem o rodízio dos militares envolvidos na ação e sinalizam que os trabalhos na floresta estão longe do fim.
Ontem, 20 homens do Exército se integraram ao grupo de
80 que já atuam no local do acidente, num ponto denso de floresta em Mato Grosso.
Além disso, para atender os
que atuam na busca das 154 vítimas, começam a funcionar
hoje um hospital de campanha
e uma cozinha móvel na base
aérea da serra do Cachimbo, a
cerca de 50 minutos de helicóptero do local da queda do avião.
Passados sete dias da tragédia, a Aeronáutica diz ser "natural" que corpos passem a ser
localizados apenas de forma
"isolada", ou seja, não mais em
grupos. Vinte vítimas localizadas num mesmo "sítio" dias
atrás estavam a 1 km do trem de
pouso do avião. Entre esses
chamados "sítios", os militares
se deslocam somente de helicóptero, descendo ao solo por
meio de cordas.
Até agora, segundo números
da Aeronáutica, 65 corpos já foram localizados. No início da
noite de ontem, na base do Cachimbo, estava prevista a decolagem de um avião da FAB com
20 corpos rumo a Brasília, onde
serão submetidos a exames de
identificação no IML. Outros
27 sacos pretos com corpos foram içados ontem da selva e levados a fazenda que serve de
base de apoio das ações.
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