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Para reitor, foi imprudência
da Reportagem Local
O reitor da USP, Flávio Fava de
Moraes, afirmou ontem que "as
evidências em torno desse incidente se dividem em dois grandes
blocos": 1) "que foi uma imprudência desses jovens nadar em um
local perigoso e inadequado"; 2)
"a vigilância da universidade é para fazer atividade preventiva
-por isso anda desarmada- e estava cumprindo seu dever ao se dirigir até os meninos".
No entanto, para ele, "a violência é inaceitável" e, como há dúvidas sobre o que aconteceu, "os seguranças envolvidos foram imediatamente afastados".
Segundo Fava, que concedeu a
entrevista às 11h de ontem, "as
evidências preliminares que temos
são de que o menino se afogou".
O reitor defendeu um inquérito
policial "rápido e eficiente". Disse
que formou uma comissão independente para garantir a apuração
rigorosa -destacando a participação do professor Paulo Sérgio
Pinheiro.
Fava afirmou também que "o
uso programado do campus aos finais de semana reduziu os incidentes violentos na Cidade Universitária". "Uso programado" é o nome
que a reitoria dá ao fechamento da
campus a atividades que não as
previamente agendadas pela universidade.
(FR)
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