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Justiça condena policiais por tortura
da Agência Folha, em Maceió
O juiz Paulo Augusto Mendonça condenou nove policiais civis
de Alagoas pela tortura e morte
do desempregado Hélio Pereira
da Silva, preso em abril passado
após ser acusado de roubar um
garrafa de 600 ml de Coca-Cola.
Três policiais -Josias Gonçalves, Cícero Gabriel e Fernando
Tenório- foram acusados de ter
espancado Silva na delegacia e tiveram pena de nove anos.
Os outros seis policiais civis foram condenados por omissão, já
que teriam presenciado a sessão
de tortura. Pegaram pena de um
ano e três meses de reclusão.
Todos os policiais foram defendidos pelo advogado Raimundo
Palmeira, que alega que a condenação foi irregular. Ele disse que
vai requerer a anulação da sentença ao Tribunal de Justiça.
A morte de Silva aconteceu dois
dias depois de ele ter deixado a
prisão e foi marcada pela mistura
de agressão com falta de atendimento médico. Em liberdade, Silva, que estava com fortes dores,
foi levado para hospitais públicos.
No Pronto-Socorro de Maceió,
aplicaram-lhe apenas uma injeção. No dia seguinte, como as dores não cessavam, a família levou
Silva para um hospital particular.
Uma radiografia constatou hemorragia, mas ele morreu na escadaria do hospital particular.
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