da Reportagem Local

Na proposta de prorrogação de contratos encaminhada pela prefeitura às empresas de ônibus, o mês de março é fixado como limite para que todo o sistema disponha de catracas eletrônicas.
O prazo de instalação dado pela prefeitura já venceu várias vezes, mas as empresas alegaram que, endividadas, não podiam investir na compra de equipamentos. Hoje, das 12.118 catracas previstas (alguns ônibus terão duas), apenas 3.261 estão instaladas.
As catracas, defende a prefeitura, são a maior arma dos empresários de ônibus contra as lotações clandestinas, apontadas como as principais responsáveis pela queda de 45% do número de passageiros dos ônibus nos últimos quatro anos -cerca de 2,4 milhões de passagens por dia.
O raciocínio é simples: com os cartões magnéticos, os passes e vales-transporte sairão de circulação. É com eles que viajam 80% dos passageiros das peruas.
"Esse passageiro vai ter que voltar para o sistema", diz Cunha, da SPTrans. A prefeitura ainda não definiu o que fará com as peruas legalizadas, que estão vinculadas a uma porcentagem (37%) da frota patrimonial de ônibus e têm de acompanhar sua redução. (SC)


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