DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A ANA (Agência Nacional das Águas) começou a ser formada na última semana. A estrutura ainda está sendo montada.
O diretor-presidente da agência, Jerson Kelmer, já escolheu os dez superintendentes que serão responsáveis pelas bacias hidrográficas no país.
As bacias serão divididas por temas, não por região. "Vamos atuar onde houver problemas", disse Kelmer.
O principal objetivo da ANA neste ano é montar os comitês de bacias, uma espécie de assembléia em que serão definidas as prioridades da bacia, os planos de investimentos da região e os critérios de cobrança da tarifa das empresas poluidoras.
"A ANA tem de implementar um sistema de gestão na bacia hidrográfica onde é necessário. Para isso, vai ajudar a formação de comitês e atuar de forma articulada com órgãos estaduais."
Kelmer disse que os recursos arrecadados com a cobrança da tarifa vão ser administrados pela Agência Nacional das Águas.
"Isso não significa que o dinheiro vem para Brasília para que o governo pague a dívida externa. Ao contrário, o recurso vai ficar quase todo na bacia. Além disso, também haverá dinheiro do Orçamento para as bacias", afirmou.

Investimentos
Segundo ele, já existem alguns comitês de bacias funcionando, como o do rio Paraíba do Sul, que inclui os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A ANA vai ajudar na concepção do programa de investimentos definidos pelo comitê como, por exemplo, o tratamento do esgoto de São José dos Campos, Juiz de Fora e Volta Redonda. (DN)


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