DA REPORTAGEM LOCAL

O sindicato que organizou a greve de motoristas de ônibus ontem em São Paulo deve se filiar à Força Sindical no mês que vem. A informação é do presidente da entidade, Edivaldo Santiago, conhecido por ter liderado três paralisações na gestão de Luiza Erundina (1989-93).
No mês passado, a Força Sindical cortou relações com a administração petista, rejeitando a possibilidade de fazer parcerias.
Santiago assumiu a presidência do sindicato em dezembro, após uma disputa conturbada com os ex-diretores. Ele já havia ocupado esse cargo de 1989 a 1994.
A última direção da entidade era ligada à CUT (Central Única dos Trabalhadores) e contava com integrantes do PC do B, partido que apoiou Marta Suplicy nas últimas eleições municipais.
Santiago disse que a posição política da Força Sindical não influenciou na decisão de fazer greve.
"A paralisação foi decidida em assembléia da categoria. Não dava mais para tolerar atrasos, nem de um dia. Chegamos ao limite. Não tem nada a ver com o atual governo", afirmou Santiago.
"Não acredito que o sindicato seja situação ou oposição ao PT", afirmou Carlos Zarattini, secretário dos Transportes.


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