DA REPORTAGEM LOCAL

A prefeita Marta Suplicy (PT) deixará para a próxima o sucessor na prefeitura a conclusão da reforma de seis dos nove viadutos que hoje estão em obras.
De acordo com o chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana, Ricardo Rezende, os recursos disponíveis estão sendo canalizados para obras prioritárias, mas são as que mais atrapalham o trânsito.
As reformas com maior número de funcionários são as dos viadutos Bresser e Plínio de Queiróz (sobre a praça 14 Bis). A previsão é que ambas sejam concluídas até o final de maio de 2004.
A outra reforma que deve ser concluída este ano é do complexo 25 de Março, que engloba os viadutos Mercúrio, Antônio Nakashima e 25 de Março. Ele deve ser reaberto até o final de julho.
Nesta semana, porém, havia apenas 20 funcionários trabalhando nos três viadutos que compõem o complexo 25 de Março. Os outros dois estão com as obras em ritmo normal. O número de funcionários trabalhando no Plínio de Queiróz aumentou de 25 para 50 na semana passada.
Estão em ritmo lento as reformas do viaduto Pacheco Chaves e do Elevado do Glicério, que só deverão ser concluídas no final do próximo ano.
Elas causarão a interdição dos viadutos, o que não pode ser feito agora, segundo a secretaria. O Elevado do Glicério só será fechado depois que acabar a reforma do complexo 25 de Março. E o viaduto Pacheco Chaves espera a conclusão das obras do Paulistão -que também estão paradas.
A reforma de outros quatro viadutos, que também foi contratada pela prefeitura, está parada.
Os viadutos da Lapa e Orlando Murgel (entre as avenidas Rio Branco e Rudge) devem ficar prontos em 2005. Eles já tiveram as obras iniciadas, mas aguardam recursos para a finalização.
Já as reformas dos viadutos do Café e Conselheiro Carrão praticamente não foram iniciadas e só devem ser concluídas em 2006. Os contratos desses viadutos terão de ser prorrogados.


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