São Paulo, quinta-feira, 07 de fevereiro de 2008

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Pedestres se atrapalham no 1º dia de mudança nas faixas da Paulista

Muitas pessoas atravessavam nos cruzamentos, apesar de cordões de isolamento

CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No primeiro dia de mudança das faixas de pedestre da avenida Paulista para pontos recuados, muitas pessoas ainda atravessaram nos cruzamentos. Apesar dos cordões de isolamento, algumas só percebiam a alteração quando o semáforo fechava e os carros não deixavam espaço para pedestres.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disse que agentes de trânsito orientariam a travessia durante todo o dia. No horário de almoço, das 12h às 13h30 -quando o fluxo de pedestres é intenso-, a reportagem não viu nenhum funcionário da companhia no local.
As faixas foram alteradas no trecho da avenida Paulista entre a praça Oswaldo Cruz e a avenida Brigadeiro Luís Antônio, onde as obras de revitalização das calçadas estão concluídas. As listas brancas perto das esquinas foram apagadas, e outras, pintadas a 30 metros.
O tempo de abertura do semáforo para pedestres também aumentou para que a travessia dos dois sentidos da avenida possa ser feita sem a necessidade de parar no canteiro central.

"Costume"
A professora Cristina Ferraz, 48, parou na esquina com a rua Carlos Sampaio e esperou o semáforo fechar para fazer a travessia. Só quando a luz ficou vermelha para os carros, e um ônibus parou bem em sua frente, ela notou que não havia espaço para atravessar ali. "Eu não tinha percebido. Vim para a esquina por costume", disse.
O desenhista Angelo Campiello, 40, e o mestre-de-obras Haroldo Tadeu, 54, também atravessaram no cruzamento. Quando chegaram ao outro lado, perceberam a mudança e aprovaram. "Vai ficar mais seguro assim", disse Campiello. "E melhor para os carros também", concordou o colega.
A CET ainda não fez um balanço da mudança. Em nota, a assessoria informou que "com as novas faixas, o conflito veículos versus pedestres foi, sem dúvida, resolvido".


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