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Pedestres se atrapalham no 1º dia de mudança nas faixas da Paulista
Muitas pessoas atravessavam nos cruzamentos, apesar de cordões de isolamento
CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
No primeiro dia de mudança
das faixas de pedestre da avenida Paulista para pontos recuados, muitas pessoas ainda atravessaram nos cruzamentos.
Apesar dos cordões de isolamento, algumas só percebiam a
alteração quando o semáforo
fechava e os carros não deixavam espaço para pedestres.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disse que
agentes de trânsito orientariam
a travessia durante todo o dia.
No horário de almoço, das 12h
às 13h30 -quando o fluxo de
pedestres é intenso-, a reportagem não viu nenhum funcionário da companhia no local.
As faixas foram alteradas no
trecho da avenida Paulista entre a praça Oswaldo Cruz e a
avenida Brigadeiro Luís Antônio, onde as obras de revitalização das calçadas estão concluídas. As listas brancas perto das
esquinas foram apagadas, e outras, pintadas a 30 metros.
O tempo de abertura do semáforo para pedestres também
aumentou para que a travessia
dos dois sentidos da avenida
possa ser feita sem a necessidade de parar no canteiro central.
"Costume"
A professora Cristina Ferraz,
48, parou na esquina com a rua
Carlos Sampaio e esperou o semáforo fechar para fazer a travessia. Só quando a luz ficou
vermelha para os carros, e um
ônibus parou bem em sua frente, ela notou que não havia espaço para atravessar ali. "Eu
não tinha percebido. Vim para
a esquina por costume", disse.
O desenhista Angelo Campiello, 40, e o mestre-de-obras
Haroldo Tadeu, 54, também
atravessaram no cruzamento.
Quando chegaram ao outro lado, perceberam a mudança e
aprovaram. "Vai ficar mais seguro assim", disse Campiello.
"E melhor para os carros também", concordou o colega.
A CET ainda não fez um balanço da mudança. Em nota, a
assessoria informou que "com
as novas faixas, o conflito veículos versus pedestres foi, sem
dúvida, resolvido".
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