São Paulo, sexta-feira, 07 de abril de 2006

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Médicos e ONGs divergem sobre uso dos exames

DA REPORTAGEM LOCAL

Médicos e representantes de ONGs (organizações não-governamentais) de prevenção e combate à Aids ouvidos pela Folha divergem sobre a pertinência e os possíveis resultados da aplicação em larga escala de exames de detecção da doença.
Para o integrante do grupo Pela Vidda-SP (Pela Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids) Mário Scheffer, "qualquer iniciativa que visa ampliar o teste da população é bem-vinda", pois "um dos maiores problemas é que muitos pacientes chegam ao serviço de saúde já com sintomas".
O infectologista Caio Rosenthal é outro entusiasta. "Outras doenças, como sífilis, também poderiam ter mutirões."
Já o presidente do Gapa-SP (Grupo de Apoio à Prevenção à Aids), José Carlos Veloso, desaprova o que chama de "maneira banal" de oferecer o teste. Para ele, é preciso garantir que as pessoas que fazem o exame sejam previamente sensibilizadas acerca do significado do procedimento e da própria doença. "A Aids ainda traz uma forte carga de preconceitos e tabus", justifica.
(LUCAS NEVES)


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