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Secretaria da Saúde afirma que não há intenção de omitir dados sobre a doença
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Saúde informou que os dados que o CVE
(Centro de Vigilância Epidemiológica) consolida periodicamente se referem ao número
de casos autóctones confirmados e informados pelos municípios. A secretaria diz não haver
intenção de omitir dados.
"Caso determinada prefeitura ainda não tenha atualizado
essa informação, o CVE não pode computá-la. Assim, os dados
sobre a dengue no Estado no
dia 28 de março são rigorosamente iguais aos repassados
pelos municípios até aquela data. Em alguns casos, podem se
referir a informações repassadas alguns dias antes, o que explica a diferença. É o caso de Ribeirão Preto", informou a assessoria da secretaria.
O órgão disse também que
pode haver diferença se o município estiver contabilizando
casos importados ou suspeitos.
Os importados são registrados
no município onde a pessoa é
contaminada e, assim, passam
a ser considerados como autóctones da cidade.
Segundo a assessoria, os municípios cadastram as informações por meio do Sistema Nacional de Agravos de Identificação e podem atualizar os dados.
Por isso, o site do CVE informa
que os dados são provisórios
até determinada data.
A divulgação dos dados estaduais no site do CVE normalmente ocorre uma vez por mês.
Mas as vigilâncias regionais ligadas ao CVE e a Sucen (Superintendência de Controle de
Endemias) monitoram a evolução dos casos diariamente.
De acordo com a secretaria, a
consolidação dos dados no site
do CVE não tem nenhuma relação com a adoção de medidas
de controle da dengue, como a
remoção de criadouros. Elas já
são adotadas pelos municípios
a partir do surgimento de qualquer caso suspeito, conforme
orientação do CVE.
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