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Memória
Em 1967, chuva matou 300 em apenas um dia
DA SUCURSAL DO RIO
Imprensada entre o mar e
as montanhas, a cidade do
Rio de Janeiro é vítima recorrente de enchentes de
grandes proporções, com
centenas de mortes e milhares de desabrigados. Regiões
de serra do Estado do Rio
também são locais de risco.
Em 1966, as chuvas atingiram o antigo Estado da Guanabara e o do Rio de Janeiro
desde a primeira semana de
janeiro. Deixaram 250 mortos e 50 mil desabrigados. Os
transportes pararam.
Um ano depois, um deslizamento soterrou casas e
prédios em Laranjeiras e
causou a morte de 200 pessoas. No Estado, foram 300
mortes e 25 mil feridos nas
chuvas de 20 de janeiro.
Vinte anos depois, em
1987, uma forte enchente
atingiu a região serrana e o
município do Rio de Janeiro
em 26 de fevereiro. Foram
292 mortos e 20 mil desabrigados em Petrópolis, Teresópolis e no Rio. Em Petrópolis, 171 pessoas morreram; no
Rio, 94. Foi decretado Estado de Calamidade Pública.
A partir de 1º de fevereiro
de 1988, novas enchentes
castigaram o Estado, provocando 277 mortes e deixando 2.000 pessoas desabrigadas. Após 18 dias do início
dos temporais, uma enchente atingiu a capital, onde foram registradas 298 mortes.
No mesmo mês, uma inundação castigou Petrópolis e a
Baixada Fluminense, matando 277 pessoas.
Este ano, após chuvas,
deslizamentos mataram 52
pessoas em Angra dos Reis.
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