São Paulo, quarta-feira, 07 de abril de 2010

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Memória

Em 1967, chuva matou 300 em apenas um dia

DA SUCURSAL DO RIO

Imprensada entre o mar e as montanhas, a cidade do Rio de Janeiro é vítima recorrente de enchentes de grandes proporções, com centenas de mortes e milhares de desabrigados. Regiões de serra do Estado do Rio também são locais de risco.
Em 1966, as chuvas atingiram o antigo Estado da Guanabara e o do Rio de Janeiro desde a primeira semana de janeiro. Deixaram 250 mortos e 50 mil desabrigados. Os transportes pararam.
Um ano depois, um deslizamento soterrou casas e prédios em Laranjeiras e causou a morte de 200 pessoas. No Estado, foram 300 mortes e 25 mil feridos nas chuvas de 20 de janeiro.
Vinte anos depois, em 1987, uma forte enchente atingiu a região serrana e o município do Rio de Janeiro em 26 de fevereiro. Foram 292 mortos e 20 mil desabrigados em Petrópolis, Teresópolis e no Rio. Em Petrópolis, 171 pessoas morreram; no Rio, 94. Foi decretado Estado de Calamidade Pública.
A partir de 1º de fevereiro de 1988, novas enchentes castigaram o Estado, provocando 277 mortes e deixando 2.000 pessoas desabrigadas. Após 18 dias do início dos temporais, uma enchente atingiu a capital, onde foram registradas 298 mortes. No mesmo mês, uma inundação castigou Petrópolis e a Baixada Fluminense, matando 277 pessoas.
Este ano, após chuvas, deslizamentos mataram 52 pessoas em Angra dos Reis.


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