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Universidade afirma que fecha
de imediato se o tráfico mandar
TALITA FIGUEIREDO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Na frente do secretário de Segurança Pública do Estado do Rio,
Anthony Garotinho, o chanceler
da Universidade Estácio de Sá, o
ex-senador Artur da Távola, afirmou ontem que fecha a universidade imediatamente caso o tráfico dê novamente a ordem.
Anteontem, dentro do campus
do Rio Comprido (zona norte), a
estudante Luciana Gonçalves Novaes, 19, foi baleada no rosto e está
internada em estado grave.
Logo depois de o secretário ter
anunciado uma ação policial para
aumentar a segurança da área,
Távola não titubeou ao ser questionado se fecharia o campus.
"Fecho. Não acredito que venha
[a ordem de fechamento pelo tráfico], pelo aparato [policial] montado. Agora, se a ousadia chegar a
esse ponto, não podemos submeter os alunos a um risco dessa ordem", disse o chanceler.
Garotinho nada disse ao ouvir a
declaração de Távola. Ao ser
questionado sobre o assunto, ele
desconversou. "Eu completo no
dia de hoje uma semana à frente
da secretaria. Não vamos resolver
tudo de uma hora para outra, é
uma situação muito complexa."
Segundo Távola, a PM é criticada no bilhete supostamente escrito por traficantes do morro do
Turano (de onde partiu o tiro).
"Dizia que a PM entra lá [no morro" para matar as pessoas e que
por essa razão haveria uma manifestação de repúdio", disse.
O Turano está ocupado por
tempo indeterminado por 200
policiais militares.
Niterói
O advogado Luiz Otávio Amaral, 47, foi assassinado a tiros no
início da noite de ontem a 100 m
do campus da Estácio de Sá no
centro de Niterói (15 km do Rio).
Segundo a PM, ele estava em
um Siena quando dois encapuzados passaram em uma moto.
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