São Paulo, sexta-feira, 07 de maio de 2004

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Restaurador de MG é condenado a 7 anos de prisão

THIAGO GUIMARÃES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A Justiça Federal em Minas Gerais condenou o restaurador José Timótheo Rodrigues, 74, a sete anos de prisão por receptação de produto roubado e formação de quadrilha. Cabe recurso à decisão do juiz Jorge Gustavo Costa, da 4ª Vara Federal de Belo Horizonte.
Outros condenados são o ex-policial Daniel Toledo da Silva, 48 (dois anos e seis meses), e a comerciante Rosa Maria Granchi, 48 (dois anos e três meses), ambos em regime semi-aberto. Ao lado de mais duas pessoas, eles são acusados de pertencer à principal quadrilha de roubo de peças sacras do país, avalia a Polícia Federal.
O advogado Alaor de Almeida Castro, que representa Rodrigues, criticou a decisão e disse que vai recorrer. "Ele foi condenado por causa da comoção social que o caso gerou." Os advogados dos outros condenados não foram localizados.
Na sentença, o juiz diz que Rodrigues é um "velho conhecedor do mercado de arte", que recebia e restaurava peças furtadas para negociá-las. O restaurador pode recorrer em liberdade.
Na denúncia do Ministério Público Federal, de setembro de 2003, o grupo era acusado de ter roubado, em janeiro daquele ano, dez peças de igreja de Mariana.
Parte das obras foi encontrada pela PF com colecionadores e restauradores, entre eles Rodrigues. Para o juiz, porém, não há provas da autoria do roubo.


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