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Restaurador de MG é condenado a 7 anos de prisão
THIAGO GUIMARÃES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A Justiça Federal em Minas
Gerais condenou o restaurador José Timótheo Rodrigues, 74, a sete anos de prisão por receptação de produto roubado e formação de
quadrilha. Cabe recurso à
decisão do juiz Jorge Gustavo Costa, da 4ª Vara Federal
de Belo Horizonte.
Outros condenados são o
ex-policial Daniel Toledo da
Silva, 48 (dois anos e seis meses), e a comerciante Rosa
Maria Granchi, 48 (dois anos
e três meses), ambos em regime semi-aberto. Ao lado
de mais duas pessoas, eles
são acusados de pertencer à
principal quadrilha de roubo de peças sacras do país,
avalia a Polícia Federal.
O advogado Alaor de Almeida Castro, que representa Rodrigues, criticou a decisão e disse que vai recorrer.
"Ele foi condenado por causa da comoção social que o
caso gerou." Os advogados
dos outros condenados não
foram localizados.
Na sentença, o juiz diz que
Rodrigues é um "velho conhecedor do mercado de arte", que recebia e restaurava
peças furtadas para negociá-las. O restaurador pode recorrer em liberdade.
Na denúncia do Ministério
Público Federal, de setembro de 2003, o grupo era acusado de ter roubado, em janeiro daquele ano, dez peças
de igreja de Mariana.
Parte das obras foi encontrada pela PF com colecionadores e restauradores, entre
eles Rodrigues. Para o juiz,
porém, não há provas da autoria do roubo.
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