DA REPORTAGEM LOCAL

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde do Rio, Victor Berbara, afirma que não dá para atribuir todos os casos de rubéola dos outros Estados à epidemia do Rio, mas reconhece que a "exportação" pode acontecer.
"Um ou outro caso você pode exportar, isso acontece em qualquer doença infecciosa, ainda mais viral, como a rubéola, que é muito fácil transmitir."
Para ele, o aumento de casos em outras regiões pode ser explicado pelo fato de a doença ser de ciclos. "Você tem, a cada período de tempo, um surto em determinada área. Antes das campanhas de vacinação, eles aconteciam a cada dois anos. Agora, esse intervalo vai gradualmente aumentando."
Segundo Berbara, a transmissão da doença no Rio já está caindo com as medidas de bloqueio, como a campanha da semana passada. Ele nega que a imunização tenha ficado abaixo da meta prevista. "A gente só vai fechar os números da campanha no final do mês."


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