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Captação terá novo sistema
especial para a Folha
Em 60 dias, todo o sistema de
captação de órgãos será modificado. A principal alteração será a
criação de Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), uma proposta feita pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos.
"Cerca de 60 transplantadores
reuniram-se e apresentaram um
documento com sugestões para
melhorar o sistema", disse Maria
Cecília Correa, chefe de gabinete
da Secretaria de Estado da Saúde.
"Incorporamos praticamente
tudo", acrescentou. "Eles não
queriam a lista única, mas precisamos nos compatibilizar com a legislação em vigor."
O sistema de captação inclui a
identificação do paciente com
morte cerebral, a confirmação da
morte, os exames para verificar se
de fato existe um doador em potencial e a retirada de órgãos.
"Atualmente, quem faz isso é a
Central de Transplantes. Daqui a
dois meses, a captação será feita
pelas OPOs, que terão uma área
geográfica definida", explicou ela.
"Todos os hospitais que estiverem na região terão o cuidado de
verificar as mortes cerebrais."
As OPOs também farão o treinamento de pessoal, realizar palestras e trabalhos educativos para
aumentar o número de doações.
Além disso, serão responsáveis
pela manutenção do paciente que
está em morte cerebral. O sistema,
inspirado nos EUA, prevê um
maior controle das notificações
das mortes cerebrais, para tentar
garantir a todos, igualmente, o
acesso ao transplante.
(HN)
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