São Paulo, sábado, 07 de julho de 2001

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Coronéis assumiram controle no TO

DA AGÊNCIA FOLHA

A greve de 12 dias da PM do Tocantins, que acabou no dia 30 de maio e contou com a intervenção do Exército, causou mudanças no comando da corporação.
O coronel do Exército Artur Diomício Guerra assumiu o comando-geral da corporação, ao lado do coronel Siegfried Starling de Albuquerque, que foi oficializado na chefia do Estado-Maior.
O governador Siqueira Campos (PFL) anunciou um reajuste médio de 44,53% para toda a corporação, válido a partir de setembro.
Os soldados tiveram aumento maior, de 72%, o que elevou o salário-base de R$ 615 para R$ 1.060.
"O governador não cumpriu itens do acordo firmado com a associação para o final da greve", afirmou o presidente da Associação de Cabos e Soldados, sargento Manoel Messias.
Ele disse que policiais que participaram do movimento sofrem perseguição. Segundo o sargento, "92 policiais foram afastados por Conselhos Disciplinares e existem três inquéritos militares e uma sindicância instaurados".


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