São Paulo, sábado, 07 de julho de 2007

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150 pessoas protestam contra chacina com 6 mortos na zona norte de São Paulo

Raimundo Paccó/Folha Imagem
Amigos, parentes e vizinhos das vítimas participam de protesto na Vila Albertina, na zona norte


DANIEL BERGAMASCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Seis cruzes pretas, que estampavam palavras como "paz", "família" e "comunidade", foram carregadas na tarde de ontem entre as 150 pessoas que participaram de caminhada de protesto pela chacina do dia 30 de junho, que deixou seis mortos na Vila Albertina (zona norte de São Paulo).
Em silêncio, os manifestantes colocaram as cruzes no chão da entrada da favela Morro do Piolho, onde foram as mortes, e colocaram rosas brancas.
Na caminhada estavam amigos das vítimas, moradores da vizinhança e membros de ONGs. Eles rezaram "Pai Nosso" e "Ave Maria" e cantaram em homenagem aos mortos. O pai de um deles discursou.
O protesto acabou no início da noite com um ato público na sede da fundação Gol de Letra, onde uma das vítimas já estudou. Cerca de 300 pessoas participaram do ato.
A chacina aconteceu de madrugada, na rua Bittencourt da Silva, quando quatro criminosos abordaram sete pessoas que conversavam no local, disseram para todos encostarem no muro de costas com as mãos para o alto e dispararam os tiros. Apenas uma pessoa do grupo sobreviveu.
Anteontem, três pessoas morreram assassinadas em outra chacina, na Água Fria, também na zona norte.


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