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GOLPE
Um dos detidos é apontado como líder da quadrilha
Mais duas pessoas são presas, no PR, por fraude no Banco do Brasil
DA AGÊNCIA FOLHA
Mais duas pessoas suspeitas de
participação na fraude do Banco
do Brasil foram detidas, na madrugada de ontem, no aeroporto
de Foz do Iguaçu (PR). Uma delas
é apontada como líder da quadrilha que realizou uma série de
transferências eletrônicas do patrimônio do banco para contas
em vários pontos do país.
Pelo menos 11 supostos integrantes da quadrilha foram presos nos últimos dias em quatro
Estados (GO, PR, RS e CE). As
transferências -R$ 96 milhões,
segundo a Polícia Federal de
Goiás- foram feitas terça de manhã, a partir de um posto bancário em Caldas Novas (GO). Ontem, dois peritos federais iniciaram a análise das máquinas.
As prisões em Foz do Iguaçu foram feita pela PIC (Promotoria de
Investigações Criminais) da Polícia Civil, com base nos depoimentos de três pessoas presas na terça,
que teriam concordado em passar
informações sobre a quadrilha
em troca de redução de penas.
O delegado Alexandre Rorato
Maciel, responsável pelas investigações da PIC, não foi localizado
para confirmar detalhes e as identidades dos presos. Senhas de três
funcionários do BB, que estão
sendo investigados sob sigilo, foram utilizadas nas operações.
O corretor de imóveis Valdemar
Dalbelo e o suposto sócio Juraci
Langaro estão presos, desde terça,
sob acusação de tentar movimentar R$ 3 milhões do volume desviado. Segundo a delegada Tany
Rasera, de Santa Helena (PR), as
prisões em fragrante foram feitas
após o expediente bancário. "Eles
disseram que o dinheiro é comissão de venda de uma fazenda no
Paraguai, mas não souberam informar o nome do proprietário da
terra", disse Rasera.
Um terceiro suspeito foi preso e
liberado em Cândido Rondon
(PR), depois de ouvido pela polícia local. Ele disse ter emprestado
sua conta no BB da cidade, onde
foram depositados R$ 8 milhões.
Em Goiás, duas pessoas foram
presas -um funcionário da CEF
(Caixa Econômica Federal). Dois
suspeitos foram detidos em Fortaleza. No Rio Grande do Sul, os
dois acusados foram soltos por
serem considerados "laranjas".
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