DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Os corpos de Celso Gioielli Magalhães Júnior, 20, e Anderson do Carmo, 17, que ficaram oito dias desaparecidos após terem sido abordados por uma dupla de policiais militares, foram sepultados na manhã de ontem em Mongaguá (litoral sul paulista).
Uma denúncia anônima na noite de sexta-feira levou a PM a achar os cadáveres, cobertos com cal e com marcas de tiros na cabeça, em covas à beira da estrada da Fazenda Mambu, em Itanhaém.
Autuados em flagrante, os policiais acusados pelo crime -o cabo Maurício Miranda e o soldado Silvio Ricardo M. Batista- foram levados ontem para o presídio Romão Gomes, em São Paulo, onde deverão ficar até o julgamento.
Os dois negam o crime. Afirmam que liberaram os rapazes após levá-los a um distrito policial, para averiguação. "Eles estão irredutíveis. Mas algumas provas que aguardamos da perícia deverão desmontar essa versão", disse o coronel Paulo Máximo, corregedor-adjunto da Polícia Militar.


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