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CRISE CARCERÁRIA
700 detentas brigam e queimam colchões
DA REPORTAGEM LOCAL
As cerca de 700 detentas do Cadeião de Pinheiros (zona oeste de
São Paulo) iniciaram uma briga
ontem na ala feminina (quarto
pavilhão). As presas incendiaram
colchões e roupas quando policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) chegaram ao local.
A situação foi controlada e não
houve feridos.
Segundo os carcereiros, o conflito entre as presas começou por
volta das 13h30. Alexandre Constante, delegado do GOE, disse que
a discussão foi iniciada por motivos como cobrança de dívidas e
partilha de cigarro entre elas. A
polícia foi chamada às 16h.
Os oficiais do GOE controlaram
três das quatro alas do presídio.
As detentas da ala D, no entanto,
atearam fogo em colchões e roupas, impossibilitando a passagem
dos policiais. Dois veículos do
Corpo de Bombeiros foram chamados para apagar as chamas.
Após extinguir o fogo, os policiais, utilizando balas de plástico,
dirigiram as presas às suas celas.
Às 17h, a situação foi controlada.
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