São Paulo, segunda-feira, 07 de outubro de 2002

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CRISE CARCERÁRIA

700 detentas brigam e queimam colchões

DA REPORTAGEM LOCAL

As cerca de 700 detentas do Cadeião de Pinheiros (zona oeste de São Paulo) iniciaram uma briga ontem na ala feminina (quarto pavilhão). As presas incendiaram colchões e roupas quando policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) chegaram ao local. A situação foi controlada e não houve feridos.
Segundo os carcereiros, o conflito entre as presas começou por volta das 13h30. Alexandre Constante, delegado do GOE, disse que a discussão foi iniciada por motivos como cobrança de dívidas e partilha de cigarro entre elas. A polícia foi chamada às 16h.
Os oficiais do GOE controlaram três das quatro alas do presídio. As detentas da ala D, no entanto, atearam fogo em colchões e roupas, impossibilitando a passagem dos policiais. Dois veículos do Corpo de Bombeiros foram chamados para apagar as chamas.
Após extinguir o fogo, os policiais, utilizando balas de plástico, dirigiram as presas às suas celas. Às 17h, a situação foi controlada.


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