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Preso acusado de furtar livros raros da UFMG
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A Polícia Federal prendeu na
sexta-feira, em Belo Horizonte,
um homem acusado de furtar
mais de uma centena de livros
de três bibliotecas da Universidade Federal de Minas Gerais.
Entre as obras furtadas estariam algumas raras, editadas
nos séculos 18 e 19.
O acusado é o desempregado
João Batista Sannazzaro, 54,
que foi autuado e indiciado.
Sannazzaro, que não possui
antecedentes criminais, disse à
PF ser "tradutor e revisor". Os
furtos, segundo o delegado Ricardo Amaro Oliveira, foram
notados há cerca de um ano. As
obras estavam desaparecendo
das bibliotecas das faculdades
de direito e arquitetura e do
Museu de História Natural.
A PF investigou sebos e livrarias e localizou as primeiras
obras. Um livreiro ajudou a fazer o primeiro retrato falado do
suspeito. A equipe da PF o localizou no Museu de História Natural e o seguiu. Numa livraria,
entrou para saber se um livro
que havia sido deixado já tinha
sido vendido. Foi, então, preso.
Segundo o delegado, o acusado confessou o crime. "Ele disse que fazia isso porque sentia
um impulso irresistível", disse.
A reportagem não conseguiu
localizar Sannazzaro, que foi
solto sob pagamento de fiança.
Segundo a PF, ele não foi
acompanhado por advogado.
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