São Paulo, sábado, 07 de outubro de 2006

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Contato não foi de emergência, diz Aeronáutica

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Militares do Cindacta 4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), órgão da Aeronáutica que controla vôos na Amazônia Legal, informaram ontem que no último contato com o Boeing-737/800 da Gol não existia situação de emergência. Para eles, a colisão com o Legacy foi uma situação inesperada. "O contato não foi de emergência, foi um contato normal de transferência de tráfego aéreo, não existia situação de emergência", disse o capitão-aviador Edmar Ferreira da Silva, 32, chefe do Centro Operacional Integrado do Cindacta 4.
"A colisão, obviamente, não era esperada. Não era esperado que na rota daquela aeronave [Gol] houvesse uma outra aeronave [o Legacy] no mesmo nível", completou.
Segundo os militares, antes do choque, o avião da Gol estava cumprindo seu procedimento normal para o chamado plano de vôo repetitivo -o percurso Manaus com escala em Brasília e destino final em São Paulo recebe autorização renovada a cada 30 dias. "O avião nunca mudaria de rota nem de altitude, ele estava num nível correto e disponível para aquele aerovia", disse o capitão-aviador.


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