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No Brasil, crime não é comum
ALESSANDRA KORMANN
do Banco de Dados
Diferentemente das chacinas
motivadas por vingança ou acerto
de contas com traficantes, os assassinatos em massa cometidos
por psicopatas não são frequentes
no Brasil.
Em maio de 1997, o ex-soldado
do Exército Genildo Ferreira de
França, 26, carregou uma pistola
7.65 e um revólver calibre 38 e
saiu atirando, no pequeno povoado de Santo Antônio de Potengi,
distrito de São Gonçalo do Amarante (30 km de Natal). Matou 15
pessoas, até ser morto pela polícia. Segundo amigos, ele era fã do
personagem Rambo, interpretado por Sylvester Stallone.
Em fevereiro do mesmo ano, o
marceneiro desempregado Joaquim Paulo Fagundes subiu em
um telhado e começou a disparar
a esmo nos carros que passavam
no Bosque da Saúde (zona sul de
São Paulo).
Três passageiros de um ônibus
foram feridos, mas sem gravidade. Fagundes acabou morrendo
em troca de tiros com a polícia.
Já em outros países, principalmente nos Estados Unidos, esse
tipo de crime tem ocorrido com
bastante frequência.
Em 19 de julho de 1984, O veterano da Guerra do Vietnã James
Huberty, vestido com uniforme
de combate, matou 21 pessoas
dentro de um McDonald's em
San Isidro, Califórnia (EUA). A
polícia o matou.
Uma cena violenta do filme
"Diário de um Adolescente", na
qual o protagonista sonha que entra armado em uma escola e atira
em alunos e em um professor, teria sido fonte de inspiração para
Eric Harris, 18, e Dylan Klebold,
17, que assassinaram com rifles e
bombas 12 estudantes e um professor na escola Columbine, em
Littleton, no Colorado (EUA) em
abril desse ano.
Em julho, o corretor Mark Barton matou nove pessoas e feriu
outras 13 em Atlanta (EUA) e depois se suicidou.
Na última terça-feira, o ex-funcionário da Xerox Byron Uesugi
entrou no prédio da empresa em
Honolulu, no Havaí (EUA), e matou sete funcionários. Foi preso.
Na quarta-feira, um homem
disparou contra várias pessoas
em um centro comercial de Seattle (EUA), matando duas e ferindo outras duas.
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