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ENSINO NO MUNDO
Brasil ficou atrás da Indonésia e da Tunísia; foram avaliados 250 mil alunos de 15 anos, em 41 países
País é o último em ranking de matemática
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Brasil voltou a ficar entre os
últimos colocados no ranking do
Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de
Alunos) -prova aplicada para
analisar o desempenho de estudantes de 15 anos matriculados
nas redes de ensino públicas e
particulares de 41 países.
Os dados estão disponíveis desde ontem na internet e se referem
a 2003, ano em que o exame teve
ênfase em matemática e ciências.
Foram avaliados 250 mil alunos
em todos os países participantes.
Em 2000, quando o Pisa foi aplicado pela primeira vez, o enfoque
principal foi leitura. Naquele ano,
estudantes de 32 países participaram da avaliação. O Brasil já havia
ficado entre os últimos colocados.
A prova, coordenada pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), avaliou nos dois anos as
áreas de matemática, leitura e
ciências, mas a comparação é restrita devido ao aumento no número de países participantes.
Será aplicada novamente em
2006, quando mais países devem
ser englobados na avaliação.
A média geral dos alunos brasileiros no ano passado foi a pior
em matemática (356 pontos), ficando atrás da Indonésia (360
pontos) e Tunísia (359). Os melhores desempenhos nesse exame
foram de Hong Kong, 550 pontos,
seguido da Finlândia, 544. Dos 41
países que responderam ao questionário, o Brasil é o 40še último
na lista de matemática -os dados do Reino Unido, segundo a
OCDE, não são comparáveis.
Já no exame de ciências, o Brasil
ficou em penúltimo, à frente apenas da Tunísia. A Finlândia lidera
nessa prova, com 548 pontos.
O Brasil melhora um pouco na
avaliação de leitura: fica com a
média geral de 403 pontos, nota
melhor do que a obtida por alunos de México (400), Indonésia
(382) e Tunísia (375).
O Ministério da Educação disse
ontem que "vem investindo fortemente no ensino básico, executando conjunto integrado de diretrizes". Nessas diretrizes, inclui
ampliação e redefinição do financiamento, qualificação de professores, valorização dos trabalhadores e democratização da gestão.
Resultados do estudo estão disponíveis
na internet (www.oecd.org)
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