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Corregedoria irá investigar inquérito do caso
DO "AGORA"
A Corregedoria da Polícia Civil abriu um procedimento administrativo para apurar a condução do inquérito da polícia
de Taubaté (130 km de São Paulo) no caso da morte da menina
Victória Maria do Prado Iori
Camargo, de 1 ano e 3 meses.
A Corregedoria vai apurar o
motivo da divergência dos laudos preliminar e conclusivo -o
primeiro apontou cocaína no
material coletado na boca de
Victória e na sua mamadeira,
enquanto o segundo descartou
esta hipótese.
De acordo com a Secretaria
da Segurança Pública, a intenção é descobrir onde houve falha, qual foi o erro e por que ele
ocorreu. A secretaria afirmou
que, apesar de raro, em outros
países também há registro de
erros no laudo preliminar.
Tanto a polícia como Gladiwa de Almeida Ribeiro, advogada de Daniele Toledo do Prado
-acusada de ter envenenado a
filha-, esperam o resultado do
exame necroscópico, que colheu amostras de sangue, urina
e vísceras de Victória e deve
apontar a causa da morte. Gladiwa diz que esse laudo sairá
até amanhã. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o
Instituto de Criminalística tenta descobrir se a menina morreu por excesso de remédios, já
que tomava cinco tipos de medicamentos. A mãe diz que seguia a receita médica.
Ontem, Daniele acusou a polícia de pressioná-la para assumir o crime e de impedi-la de ligar para a advogada. O O delegado-seccional de Taubaté, Roberto Martins de Barros, disse
que a advogada dela não foi encontrada no dia da prisão e outro advogado foi chamado para
acompanhá-la.
Barros apresentou o laudo
provisório que indicou a presença de cocaína. "Este resultado é de caráter provisório e não
confirma necessariamente o
resultado de identificação que
será enviado no laudo definitivo", afirma o laudo.
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