São Paulo, quinta-feira, 07 de dezembro de 2006

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Corregedoria irá investigar inquérito do caso

DO "AGORA"

A Corregedoria da Polícia Civil abriu um procedimento administrativo para apurar a condução do inquérito da polícia de Taubaté (130 km de São Paulo) no caso da morte da menina Victória Maria do Prado Iori Camargo, de 1 ano e 3 meses.
A Corregedoria vai apurar o motivo da divergência dos laudos preliminar e conclusivo -o primeiro apontou cocaína no material coletado na boca de Victória e na sua mamadeira, enquanto o segundo descartou esta hipótese.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a intenção é descobrir onde houve falha, qual foi o erro e por que ele ocorreu. A secretaria afirmou que, apesar de raro, em outros países também há registro de erros no laudo preliminar.
Tanto a polícia como Gladiwa de Almeida Ribeiro, advogada de Daniele Toledo do Prado -acusada de ter envenenado a filha-, esperam o resultado do exame necroscópico, que colheu amostras de sangue, urina e vísceras de Victória e deve apontar a causa da morte. Gladiwa diz que esse laudo sairá até amanhã. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o Instituto de Criminalística tenta descobrir se a menina morreu por excesso de remédios, já que tomava cinco tipos de medicamentos. A mãe diz que seguia a receita médica.
Ontem, Daniele acusou a polícia de pressioná-la para assumir o crime e de impedi-la de ligar para a advogada. O O delegado-seccional de Taubaté, Roberto Martins de Barros, disse que a advogada dela não foi encontrada no dia da prisão e outro advogado foi chamado para acompanhá-la.
Barros apresentou o laudo provisório que indicou a presença de cocaína. "Este resultado é de caráter provisório e não confirma necessariamente o resultado de identificação que será enviado no laudo definitivo", afirma o laudo.


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