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Inep alega erro em leitura
SILVIA DE MOURA
da Agência Folha
DÉCIO SÁ
da Agência Folha, em São Luís
Um erro na leitura ótica das
correções dos testes do provão
foi o causador da nota apontada a Nonnato Masson dos Santos, segundo o diretor de avaliação do ensino superior do
Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Tancredo Maia Filho.
O adesivo de protesto colocado na prova pelo estudante fez
com que o mecanismo de leitura apontasse como certas as
questões 6, 10 e 17.
"O adesivo foi colocado
dentro da área de respostas",
afirmou Maia Filho.
O laudo da Fundação Carlos
Chagas, que elabora e corrige
as provas, informa que "a tinta utilizada para a confecção
do adesivo sensibilizou o mecanismo eletrônico de leitura",
diz Maia Filho.
O diretor disse que o estudante Masson respondeu a um
questionário sócio-econômico
e em um dos itens pediu para
obter o resultado da avaliação.
"A nota é privada. Isso fica
no sigilo absoluto", disse Maia
Filho. Ele afirmou não ter "o
que anular" em sua nota, já
que a avaliação só tem interesse para o próprio aluno.
Maia Filho disse desconhecer
outros casos como o de Masson. "É possível que tenha
acontecido, mas eu não tenho
conhecimento."
A Universidade Federal do
Maranhão teve avaliação E, em
96, com 38% de adesão dos
alunos. Em 97, a universidade
conseguiu avaliação C, com
adesão de 86% dos alunos.
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