da Reportagem Local

Antes de convidar os líderes dos ambulantes para a audiência de ontem à tarde, o prefeito Celso Pitta os chamou de "bagunceiros" e disse que não iria permitir confusão no centro.
"A Guarda Civil Metropolitana está pronta para agir. Fora isso, contamos ainda com o apoio da PM", afirmou Pitta, durante vistoria que fez nos trabalhos da Administração Regional da Sé, na parte da manhã.
"Os comerciantes e a população podem ficar tranquilos, pois a prefeitura não vai abrir mão do espaço público. A desocupação (retirada de camelôs) vai continuar."
A vistoria do prefeito, no entanto, não passou nem perto da região do chamado centro novo, onde os camelôs estavam.
O secretário das Administrações Regionais, Alfredo Mário Savelli, que acompanhou a vistoria disse que os protestos são um problema para a polícia resolver. "Nós fizemos a nossa parte, que foi criar os bolsões e cadastrar os ambulantes para que pudessem ocupá-los."
Após a audiência com os ambulantes, Pitta afirmou que vai manter um canal aberto de negociação. Disse, no entanto, que não abre mão dos bolsões e da desocupação do centro.
O prefeito também negou a acusação dos ambulantes de que a prefeitura estaria os obrigando a comprar barracas padronizadas por R$ 980 para usar nos camelódromos.
"Nós não obrigamos ninguém a comprar. Apenas padronizamos as barracas." (RK)



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