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Mediador estuda três soluções
para fim da greve nas federais
da Sucursal de Brasília
A Andifes (Associação Nacional
de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior) estuda no
momento três propostas para o
fim da greve de professores.
A entidade está atuando como
mediadora entre o Ministério da
Educação e os professores desde
que foi deflagrada a greve, há 40
dias. Os grevistas pedem reajuste
salarial de 48,6%.
Uma das propostas em estudo é
a concessão de um abono salarial
no lugar do reajuste. O abono, por
definição, tem uma duração temporária e é alvo de encargos, como
o Imposto de Renda.
Um abono representaria menos
no salário final dos professores do
que as bolsas propostas pelo Ministério da Educação, que já foram
rejeitadas pela categoria.
A segunda proposta em estudo
na Andifes é uma gratificação salarial, a exemplo da que já foi concedida a categorias como militares.
Mas a gratificação, também por
definição, valeria para professores
aposentados. O MEC já deixou
claro que não aceita uma solução
para o salário dos professores que
represente aumento de gastos com
inativos nem extensão a outras categorias do funcionalismo.
A terceira alternativa em estudo
na Andifes seria uma mudança na
carreira dos professores.
O ministro da Educação, Paulo
Renato Souza, se reúne na próxima terça-feira com professores
grevistas. A reunião foi marcada
após a intermediação de deputados de uma frente parlamentar de
defesa das instituições federais de
ensino articulada pela Andifes.
A Andes (sindicato nacional dos
professores universitários) afirmou esperar que, na reunião, seja
estabelecida uma mesa de negociação com o MEC. No dia 13, haverá eleições na Andes.
(BB)
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