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Braço robótico auxilia operações com câmeras e revascularização do miocárdio
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais difundido do que o robô
Da Vinci é o uso do braço robótico Aesop, que chegou ao Brasil em meados da década de 90.
Seu uso também está atrelado a
procedimentos feitos com auxílio do endoscópio, como o toracoscopia. Ele possibilita a
movimentação da câmera por
meio da voz, liberando as mãos
do médico.
Luís Alberto Dallan, cirurgião e diretor da Unidade Cirúrgica de Coronariopatias do
Incor (Instituto do Coração) de
São Paulo, um dos locais onde o
aparelho está disponível no
Brasil, afirma que o robô passou a ser usado também para a
dissecção da artéria mamária
"Esse procedimento consiste
no isolamento dessa artéria para utilização na revascularização do miocárdio, músculo cardíaco que se encontra comprometido pelo entupimento da
artéria coronária", afirma.
Segundo ele, o robô permite
diminuir a agressão da toracotomia [em que o tórax é aberto].
Entretanto, ainda não é possível dizer com precisão se o Aesop oferece vantagens a longo
prazo em relação à toracotomia. O primeiro estudo no Brasil comparando esses dois procedimentos está sendo feito no
Instituto do Coração.
De acordo com o cirurgião, o
Incor está atento ao surgimento de novas tecnologias, e seu
diretor-geral, Noedir Stolf esteve na Alemanha na última semana acompanhando novidades quanto a cirurgias minimamente invasivas.
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