|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PM apreende R$ 570 mil com criminosos
Oito pessoas foram presas e uma foi morta; polícia também apreendeu drogas com integrantes de quadrilha
Investigação que resultou nas prisões começou há três meses e foi conduzida por promotores do Gaeco
MARIO CESAR CARVALHO
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO
A Polícia Militar prendeu
ontem oito supostos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção
criminosa que domina o tráfico no Estado de São Paulo e
controla parte das prisões.
A operação envolveu 50
homens da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e
resultou numa morte. Um
dos presos é Alessandro Pereira da Cunha, conhecido
como Baiano e apontado pela polícia como uma espécie
de gerente do PCC na zona
leste de São Paulo.
Na gíria da facção, Cunha
é chamado de "cofre", por
ser responsável por guardar
o dinheiro arrecadado com o
tráfico de drogas.
Cunha, de acordo com a
polícia, já havia cumprido
pena por homicídio.
A polícia apreendeu R$
570 mil, 4 quilos de cocaína e
4 tabletes de maconha.
"Pelo volume de dinheiro
apreendido, Baiano é uma
pessoa importante no crime
organizado, um dos principais arrecadadores da zona
leste", disse à Folha Antonio
Ferreira Pinto, secretário de
Segurança de São Paulo.
O dinheiro seria usado para comprar drogas, segundo
o secretário. Um dos presos
era o encarregado de adquirir cocaína e maconha para
abastecer pontos de tráfico
na região de Itaquera, Guaianases e Ipiranga.
A investigação começou
há três meses e foi conduzida
pelo Gaeco, grupo do Ministério Público que atua contra
o crime organizado. Os pontos de venda foram monitorados pelo serviço reservado
da própria Rota.
Segundo o tenente-coronel Paulo Adriano Lopes Telhada, comandante da Rota,
Rodrigo Santos Cunha, 25, irmão de Baiano, foi morto durante uma troca de tiros com
uma equipe de PMs que tentava prendê-lo.
Texto Anterior: GPS vai orientar propaganda em cada região Próximo Texto: Justiça: OAB entra na Justiça contra grampo em presídio do Paraná Índice
|