São Paulo, quarta, 8 de julho de 1998

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OUTRO LADO
Hospital diz que também é vítima

em Belo Horizonte

A assessoria de imprensa do hospital Felício Rocho, local que forneceu os comprimidos falsos de Androcur ao aposentado Cyro Amâncio Santos, informou que os vidros de Androcur supostamente falsificados, pertencentes ao lote 351, foram todos recolhidos pela Vigilância Sanitária do Estado em fevereiro deste ano.
A assessoria afirma que o hospital também foi "vítima" dos falsificadores, já que apenas repassou os remédios comprados a uma distribuidora da cidade.
Os frascos de Androcur falsificados foram comprados pelo hospital na Ação Distribuidora de Medicamentos, de Belo Horizonte.
A Agência Folha não conseguiu falar ontem com nenhum diretor das distribuidoras Ação e Dinâmica - esta última que comercializou os remédios do lote 351 que o ex-prefeito de Timóteo comprou.
Ontem à tarde foram feitos pele menos três telefonemas a cada uma das distribuidoras, mas ninguém atendeu aos chamados.

Caso de polícia
O laboratório Schering, que fabrica o Androcur, afirmou ontem que a empresa não produziu o lote 351. "Por se tratar de falsificação, cabe à Vigilância Sanitária e à polícia cuidar do caso", afirmou Theodorus Van Der Loo, gerente de marketing da empresa.
(FP, RB e CC)



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