São Paulo, quarta, 8 de julho de 1998

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TRÂNSITO
À tarde, trânsito na cidade ficou abaixo do esperado devido às férias escolares; poluição foi maior que na sexta
Lentidão em SP atinge 111 km de manhã

da Reportagem Local

O paulistano enfrentou uma manhã de trânsito complicado ontem, devido à suspensão do rodízio e ao jogo da seleção. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou 111 km de lentidão ontem, às 9h30, recorde no período da manhã durante os jogos do Brasil na Copa. O segundo maior índice, 105 km, ocorreu na sexta-feira às 9h30, quando o Brasil jogou contra a Dinamarca e o rodízio foi suspenso pela primeira vez na Copa. O tráfego foi mais intenso do que na sexta-feira durante toda a manhã. Apesar disso, o aumento não foi significativo, segundo Irineu Gnecco, gerente de engenharia de tráfego da CET. Às 8h30, havia 93 km de congestionamento. Na sexta, foram registrados 89 km de lentidão no mesmo horário. A partir das 13h, a tendência se inverteu e os congestionamentos começaram a diminuir. No início da tarde, quando a expectativa da CET era que o trânsito piorasse, os congestionamentos começaram a cair a uma taxa média de cerca de 50% em relação à sexta. Com essa queda, o recorde de congestionamento nos dias de jogo do Brasil na Copa, 170 km, às 15h30 do dia 3, não foi superado. Previsão feita pela CET anteontem era que no pico da tarde os congestionamentos somassem até 140 km. Ontem, às 15h30, foram registrados 83 km de lentidão. Segundo a CET, a diminuição do trânsito à tarde se deveu principalmente às férias escolares. "Apesar da liberação do rodízio, que permitiu a circulação de cerca de 600 mil carros a mais, as férias provocam a saída de cerca de 450 mil carros da cidade." Poluição
Segundo a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), os níveis de poluição do ar estiveram ontem um pouco superiores aos de sexta-feira.
A qualidade do ar esteve regular em 16 estações e imprópria em duas. Na sexta, 14 estações registraram qualidade do ar regular e nenhuma imprópria.
Segundo Jesuíno Romano, da Cetesb, a piora ocorreu durante a madrugada em função da inversão térmica, que esteve a 143 m de altura, e à falta de ventos.



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