São Paulo, sábado, 8 de agosto de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Vizinhos desconhecem paradeiro

em Divinópolis

Mistério e "lei do silêncio" são as respostas à pergunta sobre onde anda o professor Leonardo Teodoro de Castro. Vizinhos da casa de sua irmã, no centro de Divinópolis (108 Km de Belo Horizonte) -local onde o professor estava morando nos últimos tempos-, dizem que, do mesmo modo que não o viram se mudar para lá, não o viram sair.
A PF (Polícia Federal) de Minas Gerais afirma estar fazendo diligências e diz não poder adiantar nenhuma informação.
O inspetor da Polícia Civil de Divinópolis, Henrique Antônio Cobucci -que recebeu dos agentes da PF cópia do mandado de prisão-, diz que é remota a possibilidade de o professor ainda estar em Divinópolis.
Parentes de Leonardo recusam-se a falar. As poucas declarações vêm do irmão de Leonardo, o publicitário Wagner de Castro, que limita-se a classificar o mandado de prisão como uma "atitude precipitada" da Justiça.
No prédio de luxo onde mora o irmão do professor, todos evitam comentar sobre o acidente.
Vizinhos da irmã do professor confirmam que ele morou por muito tempo lá. Os contabilistas Boanerges Ribeiro e Leonardo Hudson Ribeiro, pai e filho, que moram há 13 anos na rua, afirmam que o professor vivia "preso" na residência. Ribeiro disse ter visto o professor pela última vez há cerca de um mês -regando as plantas do jardim.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.