São Paulo, domingo, 08 de setembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

OUTRO LADO

Empresa nega responsabilidade sobre anúncios

DA REPORTAGEM LOCAL

A Souza Cruz não quis comentar se há ou não mensagem subliminar no comercial do cigarro Free, como acusa o Ministério Público de Brasília. A empresa insiste em afirmar que a responsabilidade do comercial é da diretora Daniela Thomas, contratada pela empresa para a execução do filme.
A fábrica de cigarros alega que não fez nenhum acordo com o Ministério Público de Brasília sobre os comerciais do Free. Diz que aceitou retirar as campanhas até que fossem esclarecidas as dúvidas sobre a suposta mensagem subliminar e a acusação de que seria dirigida a adolescentes.
Em nota enviada à Folha, a empresa diz que apresentou dois pareceres de psiquiatras contestando a hipótese dos promotores.
A reportagem da Folha solicitou cópias dos pareceres à Souza Cruz, mas a companhia negou, alegando que são peças sigilosas, feitas exclusivamente para a disputa jurídica.
Os psiquiatras, de acordo com informações da companhia, concluíram que não há mensagem subliminar na campanha do Free e que o filme não fere a legislação que proíbe publicidade de cigarro para menores de 18 anos.



Texto Anterior: Fumo: Indústria é acusada de ter criança como alvo
Próximo Texto: "Comercial é só um clipe para vender cigarro"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.