São Paulo, sexta-feira, 08 de setembro de 2006

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Ministério Público denuncia o chefe do PCC por envolvimento em assassinato

DO "AGORA"

O chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros 18 integrantes da facção criminosa, foram denunciados anteontem, pelo Ministério Público, por envolvimento no assassinato de um policial militar e na tentativa de assassinato de outro, no dia 12 de maio deste ano, em Jundiaí (60 km de São Paulo).
Segundo a denúncia, oito dos acusados, utilizando quatro motocicletas, teriam cercado o carro dos PMs e atirado nos policiais Nelson Pinto, de 44 anos, que morreu, e Marcelo dos Santos Moraes, 24, que ficou gravemente ferido.
Esta é a segunda denúncia do caso apresentada em Jundiaí. Em 30 de agosto, o Ministério Público denunciou 11 pessoas pela morte do PM. Além de Marcola, outro chefe do PCC, Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, foi denunciado pelos crimes. Eles teriam ordenado a ação de dentro da Penitenciária II de Presidente Venceslau (620 km a oeste da capital paulista).
"Eis que, como dois dos líderes máximos da organização criminosa conhecida como PCC, determinaram a todos os seus integrantes que matassem todos os policiais, civis e militares, e demais autoridades que encontrassem a partir do dia 12 de maio de 2006", afirma um dos trechos da denúncia.
Entre as 19 pessoas indiciadas na denúncia feita pelo Ministério Público, estão os nomes de Henrique Daniel dos Santos, o Sanguinho, e Gelson Gomes, o Gelsinho, que já haviam sido denunciados em agosto. Gelsinho, acusado de ser o chefe do PCC em Jundiaí, foi denunciado por tráfico e por fornecer o local para a "reunião em que membros da facção foram informados das ordens de execução de policiais e autoridades públicas".


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