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Ministério Público denuncia o chefe do PCC por envolvimento em assassinato
DO "AGORA"
O chefe do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros 18 integrantes da
facção criminosa, foram denunciados anteontem, pelo Ministério Público, por envolvimento no assassinato de um
policial militar e na tentativa de
assassinato de outro, no dia 12
de maio deste ano, em Jundiaí
(60 km de São Paulo).
Segundo a denúncia, oito dos
acusados, utilizando quatro
motocicletas, teriam cercado o
carro dos PMs e atirado nos policiais Nelson Pinto, de 44 anos,
que morreu, e Marcelo dos Santos Moraes, 24, que ficou gravemente ferido.
Esta é a segunda denúncia do
caso apresentada em Jundiaí.
Em 30 de agosto, o Ministério
Público denunciou 11 pessoas
pela morte do PM. Além de
Marcola, outro chefe do PCC,
Júlio César Guedes de Moraes,
o Julinho Carambola, foi denunciado pelos crimes. Eles teriam ordenado a ação de dentro
da Penitenciária II de Presidente Venceslau (620 km a oeste da capital paulista).
"Eis que, como dois dos líderes máximos da organização
criminosa conhecida como
PCC, determinaram a todos os
seus integrantes que matassem
todos os policiais, civis e militares, e demais autoridades que
encontrassem a partir do dia 12
de maio de 2006", afirma um
dos trechos da denúncia.
Entre as 19 pessoas indiciadas na denúncia feita pelo Ministério Público, estão os nomes de Henrique Daniel dos
Santos, o Sanguinho, e Gelson
Gomes, o Gelsinho, que já haviam sido denunciados em
agosto. Gelsinho, acusado de
ser o chefe do PCC em Jundiaí,
foi denunciado por tráfico e por
fornecer o local para a "reunião
em que membros da facção foram informados das ordens de
execução de policiais e autoridades públicas".
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