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Mãe da vítima se diz revoltada e com vergonha da Justiça brasileira
MICHELE CARVALHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
"Se alguém me perguntar de
que país eu sou, hoje eu respondo que sou de outro planeta de
tanta vergonha que sinto da
nossa Justiça", falou Sônia
Mendes Modanez, 50, ao saber
que o promotor acusado de matar seu filho teria o cargo de volta. Durante a entrevista por telefone à Folha, Sônia chorou,
gritou e disse várias vezes estar
arrasada com a decisão.
Para ela, as leis no Brasil só
funcionam para os ricos. Em
agosto, Sônia havia comemorado a suspensão da vitaliciedade
do cargo do promotor. Agora,
se declara apreensiva. "Parece
que eu nunca mais vou dormir
e que não enterrei meu filho
ainda", fala.
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