São Paulo, sexta-feira, 08 de novembro de 2002

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Invasão a creche deixa um morto e pode fazer professora perder a mão

DO "AGORA"

Um homem morreu e uma professora pode perder uma mão após uma pessoa invadir uma creche municipal em Americanópolis (zona sul de SP), ontem à tarde.
O ajudante-geral Ricardo Expedito de Toledo, 23, que tinha ido à creche Nosso Caminho para pegar seus filhos, J, 2, e R., 1, foi morto no estabelecimento. A professora Marta Regina Rodrigues, 39, levou um tiro na mão ao tentar proteger crianças e, segundo a polícia, pode ter a mão amputada.
No momento do tiroteio, cerca de 60 crianças de zero a três anos, 13 funcionários e 15 pais estavam na creche. Houve pânico.
Segundo parentes de crianças, um homem desceu de uma Kombi por volta das 17h de ontem, atrás de Toledo, e outro ficou no veículo. O ajudante-geral correu para dentro das salas, mas o criminoso fez ao menos cinco disparos, atingindo Toledo nas costas.
A principal suspeita é de vingança. Mas a ex-mulher de Toledo, Nilza de Souza, 26, disse que ele não vinha recebendo ameaças de morte. "Ele pelo menos nunca comentou nada comigo."

Aluno baleado
O menor M.G.O., 17, levou um tiro na cabeça no pátio da escola estadual Engenheiro Mário Salles Souto, em Carapicuíba (Grande SP), anteontem, às 20h30.
Segundo a namorada dele, M.S.M., 17, o garoto foi baleado pelo amigo de infância D.R.S., 17, que mexia com um revólver 38 quando a arma disparou.
D. teria pedido desculpas à garota antes de fugir. M. está internado em estado grave.
A escola fica em frente a um posto da PM, mas o policial não deixou o local. O pátio da escola tem duas câmeras, que não gravam imagens. Na hora do tiro, ninguém observava o monitor.


Colaborou a Reportagem Local

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