São Paulo, quinta-feira, 08 de novembro de 2007

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Parmalat diz que vai esperar notificação

A empresa não quis se manifestar ontem sobre a decisão do Ministério da Justiça de abrir processo administrativo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Parmalat informou, por meio da assessoria de imprensa, que "prefere se manifestar somente após tomar conhecimento da decisão" sobre a abertura de processo administrativo pelo Ministério da Justiça. A empresa é uma das maiores do setor e em 2005 enfrentou problemas financeiros.
No começo da tarde, antes de ter conhecimento da decisão do ministério, a Parmalat divulgou nota em que informava que a empresa "sempre assegurou a qualidade dos leites e de todo o processo industrial".
A nota, com data do dia 3 de novembro, fazia referência à Operação Ouro Branco, da Polícia Federal, que apontou a adição de substâncias como soda cáustica e água oxigenada por cooperativas mineiras.
A Marajoara Indústria de Lacticínios, que fica em Goiás, não quis comentar o assunto. "Não temos essa informação. Tão logo a gente tenha conhecimento, podemos comentar", disse o advogado da empresa, Jaime José dos Santos.
Sebastião Vilanova, um dos diretores da Cooperoeste (Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste), de São Miguel D'Oeste (SC), dona da marca Andrinse, afirmou ontem desconhecer as irregularidades apontadas.
O gerente industrial da Lebon, da empresa Ilcasa (Indústria de Laticínios de Campina Grande), que se identificou apenas como Elias, afirmou que não há irregularidade no leite da empresa.
A reportagem não conseguiu contato com os fabricantes das marcas Cilpe e Total.


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