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Parmalat diz que vai esperar notificação
A empresa não quis se manifestar ontem sobre a decisão do Ministério da Justiça de abrir processo administrativo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Parmalat informou, por
meio da assessoria de imprensa, que "prefere se manifestar
somente após tomar conhecimento da decisão" sobre a
abertura de processo administrativo pelo Ministério da Justiça. A empresa é uma das
maiores do setor e em 2005 enfrentou problemas financeiros.
No começo da tarde, antes de
ter conhecimento da decisão
do ministério, a Parmalat divulgou nota em que informava
que a empresa "sempre assegurou a qualidade dos leites e de
todo o processo industrial".
A nota, com data do dia 3 de
novembro, fazia referência à
Operação Ouro Branco, da Polícia Federal, que apontou a
adição de substâncias como soda cáustica e água oxigenada
por cooperativas mineiras.
A Marajoara Indústria de
Lacticínios, que fica em Goiás,
não quis comentar o assunto.
"Não temos essa informação.
Tão logo a gente tenha conhecimento, podemos comentar",
disse o advogado da empresa,
Jaime José dos Santos.
Sebastião Vilanova, um dos
diretores da Cooperoeste (Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste),
de São Miguel D'Oeste (SC),
dona da marca Andrinse, afirmou ontem desconhecer as irregularidades apontadas.
O gerente industrial da Lebon, da empresa Ilcasa (Indústria de Laticínios de Campina
Grande), que se identificou
apenas como Elias, afirmou
que não há irregularidade no
leite da empresa.
A reportagem não conseguiu
contato com os fabricantes das
marcas Cilpe e Total.
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