DA REPORTAGEM LOCAL

A CET diz que implantará neste ano uma nova restrição de estacionamento em vias públicas para amenizar os impactos da primeira etapa do complexo WTorre JK.
Diz também que a previsão de término da ligação da rua Olimpíadas com a Helio Pelegrino e Faria Lima, no final deste mês, deve ajudar.
Mas a CET se negou a dar previsão de início e fim das obras de faixa adicional na marginal Pinheiros -principal exigência à construtora para aliviar os transtornos.
A WTorre chegou a travar uma batalha judicial com a CET devido aos investimentos pedidos para compensar os impactos no trânsito.
Estimava em R$ 9,65 milhões as obras só na primeira fase. E, na segunda, R$ 120 milhões, incluindo túneis.
Na ação judicial, a CET disse que, sem essas obras, a área estará "à beira de um colapso" e que a marginal Pinheiros ficará "completamente parada por várias horas do dia". Questionada pela Folha, ela minimizou.
A CET fez um acordo pelo qual a WTorre deveria bancar as obras da primeira fase, enquanto as da segunda serão reavaliadas depois.
Durante três dias, a Folha questionou três secretarias e a assessoria direta do prefeito Kassab para saber: A primeira etapa do complexo, que já recebe funcionários do Santander, está regularizada? Tem alvará? Já poderia estar funcionando?
Não houve resposta direta às perguntas. A Subprefeitura de Pinheiros só informou que a WTorre tem um habite-se parcial -vinculado ao compromisso de fazer as obras de mitigação, sob pena de "consequências legais".
A WTorre informou que "está em situação de completa regularidade", que as obras de mitigação "estão em fase final de aprovação" e serão iniciadas assim que forem aprovadas, com prazo de conclusão de seis meses.


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