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42 presidiários ficam
feridos em rebelião
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
da Agência Folha, em Pirajuí (SP)
A entrada de 300 homens da Polícia Militar, às 17h de ontem, pôs
fim a dez horas de rebelião na penitenciária 1, do complexo prisional de Pirajuí (noroeste de SP).
Para controlar o motim dos 890
presos, a operação contou com
bombas de efeito moral, cães farejadores e um batalhão da Tropa de
Choque. A rebelião deixou pelo
menos 42 presos feridos -quatro
em estado grave. A causa dos ferimentos foram diversos, devido a
conflitos entre os próprios presos.
As instalações do complexo ficaram totalmente destruídas com a
rebelião, incluindo as fábricas de
móveis e de bolas de futebol.
Uma hora depois do fim do motim, os bombeiros ainda não tinham dominado o fogo em parte
do complexo.
Logo após o final da rebelião,
PMs e agentes penitenciários iniciaram uma revista nas celas. Até
as 18h, a direção do presídio e a
PM não haviam feito um balanço
final do motim. Segundo a polícia,
não houve reféns. A Agência Folha apurou que cinco dos feridos
foram levados para hospitais da
cidade. Segundo a direção, a rebelião teria começado porque os
presos não queriam que fosse feita
uma revista nas celas.
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