São Paulo, domingo, 8 de novembro de 1998

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42 presidiários ficam feridos em rebelião

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
da Agência Folha, em Pirajuí (SP)

A entrada de 300 homens da Polícia Militar, às 17h de ontem, pôs fim a dez horas de rebelião na penitenciária 1, do complexo prisional de Pirajuí (noroeste de SP).
Para controlar o motim dos 890 presos, a operação contou com bombas de efeito moral, cães farejadores e um batalhão da Tropa de Choque. A rebelião deixou pelo menos 42 presos feridos -quatro em estado grave. A causa dos ferimentos foram diversos, devido a conflitos entre os próprios presos.
As instalações do complexo ficaram totalmente destruídas com a rebelião, incluindo as fábricas de móveis e de bolas de futebol.
Uma hora depois do fim do motim, os bombeiros ainda não tinham dominado o fogo em parte do complexo.
Logo após o final da rebelião, PMs e agentes penitenciários iniciaram uma revista nas celas. Até as 18h, a direção do presídio e a PM não haviam feito um balanço final do motim. Segundo a polícia, não houve reféns. A Agência Folha apurou que cinco dos feridos foram levados para hospitais da cidade. Segundo a direção, a rebelião teria começado porque os presos não queriam que fosse feita uma revista nas celas.



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