São Paulo, quarta-feira, 09 de janeiro de 2008

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Furto expôs problemas na segurança do local

DA REDAÇÃO

O furto ocorrido no dia 20 de dezembro no Masp (Museu de Arte de São Paulo), considerado o mais importante da América Latina, revelou a fragilidade do sistema de segurança do local. A vigilância era feita por funcionários contratados como orientadores de público, sem formação em segurança ou registro na Polícia Federal, e o museu não possuía sistema de alarme, sensor ou seguros para as obras do acervo -avaliado em cerca de US$ 1 bilhão.
Outro ponto que expôs problemas da vigilância do local foi a ausência do recurso infravermelho no sistema de câmeras, específico para cenas noturnas -sem ele, só se vê borrões nas imagens gravadas no momento em que as obras foram levadas, justamente na hora da troca de turno dos vigias.
Após o furto, a porta de vidro do térreo passou a ter cadeado, e algumas salas receberam sistema de sensores sonoros, que apitam quando alguém se aproxima de alguma obra.
Sobre o fato de a segurança ser realizada por orientadores de público, o presidente do Masp, Júlio Neves, disse em reportagem do dia 22 de dezembro que não via problema no acúmulo de tarefas (orientador de público e segurança).


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