São Paulo, quarta-feira, 09 de fevereiro de 2000


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Rapaz narra mais agressões

da Reportagem Local

O morador de rua Adinei Santos Rocha, 26, disse em depoimento à polícia que há pelo menos três finais de semana grupos de rapazes carecas agridem moradores de rua e garotos de programa na praça da República.
O 3º DP (Santa Ifigência), no entanto, ao qual pertence à praça e onde está sendo investigada a morte do adestrador de cães, não registrou nenhuma ocorrência com de espancamento na região.
Rocha é uma das duas testemunhas que afirmaram ter presenciado a morte do adestrador de cães e que foram ouvidas na manhã de domingo. A outra é o feirante Hélio Cândido da Silva, 49.
Segundo Rocha, o grupo responsável pelas demais agressões é muito semelhante ao detido. Ele, porém, não fez o reconhecimento pessoal e individual dos acusados detidos.
Anteontem, um terceiro homem se apresentou espontaneamente à polícia para relatar o que viu na praça da República na madrugada de domingo. Seu nome, de acordo com o delegado Antônio Carlos Cândido Araújo, será mantido em sigilo.
Ele afirmou, sempre segundo o delegado, que viu a agressão e reconheceu os detidos pelas imagens veiculadas no "Fantástico" da Rede Globo. Mais uma vez, os presos não foram submetidos a reconhecimento pessoal.
"Tinha muito jornalista aqui, e ele não queria dar bandeira", disse o delegado, justificando a ausência de reconhecimento.
O acompanhante do adestrador de cães, o vendedor Dario Pereira Netto, 34, ainda não foi localizado pela polícia


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