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Operadora cancela cartão
do "Agora São Paulo"
A assessoria de imprensa do
Bradesco Visa afirma que o cartão
de crédito comprado ontem pela
reportagem foi suspenso no mesmo dia do registro do roubo.
A proprietária alegou ter sido
roubada no dia 8 de janeiro. A
empresa diz que não houve prejuízo ao titular do cartão.
Segundo a Bradesco Visa, o cartão roubado não poderia ter sido
usado. No caso do uso da máquina eletrónica, o comerciante receberia um aviso de registro como
cancelado, o que tornaria seu uso
ilegal muito arriscado.
A única forma de usar o cartão é
recorrer a locais onde a cobrança
ainda é feita em máquinas manuais e o funcionário do estabelecimento não verifica as informações com a administradora.
O delegado do 1º DP, Joaquim
Dias Alves, afirma que o comércio
ilegal de cartões de crédito não é
"exclusividade" da praça da Sé.
"Isso se espalhou por toda São
Paulo. Principalmente nos locais
de maior aglomeração, como praças, terminais de ônibus e de metrô", diz Alves.
Ele não acredita que o gerente
do Citibank tenha comprado o
cartão de crédito na Sé. "Ele tem
todas as informações à disposição. Dá vontade de rir quando ele
fala que comprou o cartão na Sé."
Porém, Alves afirma que o comércio de cartões de crédito não é
tão comum como a venda de cheques roubados, por exemplo.
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