São Paulo, quinta-feira, 09 de março de 2000


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Operadora cancela cartão

do "Agora São Paulo"

A assessoria de imprensa do Bradesco Visa afirma que o cartão de crédito comprado ontem pela reportagem foi suspenso no mesmo dia do registro do roubo.
A proprietária alegou ter sido roubada no dia 8 de janeiro. A empresa diz que não houve prejuízo ao titular do cartão.
Segundo a Bradesco Visa, o cartão roubado não poderia ter sido usado. No caso do uso da máquina eletrónica, o comerciante receberia um aviso de registro como cancelado, o que tornaria seu uso ilegal muito arriscado.
A única forma de usar o cartão é recorrer a locais onde a cobrança ainda é feita em máquinas manuais e o funcionário do estabelecimento não verifica as informações com a administradora.
O delegado do 1º DP, Joaquim Dias Alves, afirma que o comércio ilegal de cartões de crédito não é "exclusividade" da praça da Sé.
"Isso se espalhou por toda São Paulo. Principalmente nos locais de maior aglomeração, como praças, terminais de ônibus e de metrô", diz Alves.
Ele não acredita que o gerente do Citibank tenha comprado o cartão de crédito na Sé. "Ele tem todas as informações à disposição. Dá vontade de rir quando ele fala que comprou o cartão na Sé."
Porém, Alves afirma que o comércio de cartões de crédito não é tão comum como a venda de cheques roubados, por exemplo.


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