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1 kg de cocaína chega a produzir 3 kg de merla
da Agência Folha, em São Luís
Autoridades da área das drogas
encontram dificuldade para definir o que é e como é produzida a
merla. O Confen (Conselho Federal de Entorpecentes) criou uma
comissão para estabelecer limites
entre merla, crack e pasta básica.
Para o presidente do Confen,
Luiz Matias Flach, 55, o crescimento do consumo da merla está
relacionado ao fato de os laboratórios da Colômbia e Bolívia não
conseguirem refinar toda a cocaína. "Os traficantes soltam o que fica nos processos intermediários."
Cada quilo da pasta básica de cocaína rende 3 kg de merla. Segundo Flach, muitas drogas apreendidas e identificadas como crack
são, na verdade, merla.
Ele disse que o Confen está cobrando "maior fidelidade" nos relatórios das polícias estaduais e da
Polícia Federal sobre a apreensão
da cocaína e de seus subprodutos.
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