São Paulo, segunda, 9 de março de 1998

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1 kg de cocaína chega a produzir 3 kg de merla

da Agência Folha, em São Luís

Autoridades da área das drogas encontram dificuldade para definir o que é e como é produzida a merla. O Confen (Conselho Federal de Entorpecentes) criou uma comissão para estabelecer limites entre merla, crack e pasta básica.
Para o presidente do Confen, Luiz Matias Flach, 55, o crescimento do consumo da merla está relacionado ao fato de os laboratórios da Colômbia e Bolívia não conseguirem refinar toda a cocaína. "Os traficantes soltam o que fica nos processos intermediários."
Cada quilo da pasta básica de cocaína rende 3 kg de merla. Segundo Flach, muitas drogas apreendidas e identificadas como crack são, na verdade, merla.
Ele disse que o Confen está cobrando "maior fidelidade" nos relatórios das polícias estaduais e da Polícia Federal sobre a apreensão da cocaína e de seus subprodutos.



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