São Paulo, domingo, 09 de abril de 2006

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Apego cultural ainda prevalece

DA REPORTAGEM LOCAL

O apego cultural e a dificuldade de acesso à internet fazem com que o ensino a distância mantenha os materiais impressos como principal ferramenta.
Na Unopar (Universidade Norte do Paraná), a instituição com mais matriculados em graduação a distância, os cursos mesclam a tecnologia de aula por satélite, internet e material impresso. "Não tem como dispensar o impresso. Os alunos gostam de ter os livros, porque dá a eles a identidade do curso", diz a pró-reitora de ensino a distância, Elisa Maria de Assis.
Há estudantes que, quando encontram os professores, pedem até que eles autografem os textos. "Disponibilizamos o material impresso e eletrônico. Mesmo assim, os alunos procuram o papel."
Na educação de jovens e adultos, o Sesi (Serviço Social da Indústria) é a entidade com mais matriculados no ensino a distância. "Na educação básica, os estudantes ainda estão dominando competências de leitura e escrita, então a mídia impressa é essencial", afirma Marisa Raposo, gerente-executiva de Projetos Estratégicos do Sesi.
Em geral, os adultos que procuram a educação básica não têm acesso à internet. "São pessoas que não possuem equipamentos para usar a rede."
Há 21 anos, o papel é a principal ferramenta dos cursos de extensão a distância da Fundação Demócrito Rocha, do Ceará. Os cursos de formação continuada são fascículos que circulam em jornal e podem ser adquiridos via correio. (SIMONE HARNIK)


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