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PM e guarda-civil são feridos a tiros; polícia nega elo com facção
DA REPORTAGEM LOCAL
Um policial militar e uma
guarda-civil metropolitana foram feridos a tiros ontem em
São Paulo. Uma base da PM
também foi atingida por disparos e cinco carros foram incendiados em pontos diferentes da
capital. O governo fala em casos
isolados e descarta relação com
ações do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo,
os casos ocorridos entre a noite
de anteontem e a manhã de ontem são crimes comuns. A
maior parte dos crimes ocorreu
antes da transferência do preso
Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, para um presídio comum.
Em Potim (170 km de SP),
um homem não-identificado
apertou a campainha do prédio
do batalhão da PM, por volta
das 2h30 de ontem. Quando
um policial abriu a porta, o suspeito atirou várias vezes e fugiu. O PM foi atingido na mão
esquerda e passa bem.
Em Mogi das Cruzes (Grande
São Paulo), a base comunitária
da PM no distrito de Judiapeba
foi atingida por tiros, às 23h50
de anteontem. Um dos projéteis atravessou a porta de vidro
da base comunitária. Não houve feridos. Os suspeitos, que estavam em um automóvel Parati, não foram identificados.
Às 9h30 de ontem, na zona
leste da capital paulista, uma
guarda-civil metropolitana foi
baleada. Ela estava de folga e dirigia seu veículo. A polícia trata
o caso como tentativa de roubo.
Ela teria reagido e foi baleada
na coluna. Segundo a Guarda
Civil Metropolitana de São
Paulo, ela corre o risco de ficar
paraplégica. O boletim de ocorrência foi registrado como tentativa de roubo.
Também na capital paulista,
cinco veículos foram incendiados, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Não houve feridos e, para a polícia, não há
uma relação entre os casos.
Quatro dos carros foram incendiados anteontem à noite:
dois na zona sul (Parque Santo
Antônio e Jabaquara), um na
zona leste (Tatuapé) e um na
zona norte (Vila Gustavo). Às
6h50 de ontem, no Grajaú, na
zona sul, foi encontrado o quinto carro incendiado.
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