São Paulo, sábado, 09 de maio de 2009

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Condenado por sequestro, ex-PM é assassinado em Itaquaquecetuba

Expulso da Rota, Waldir Gomes Júnior trabalhava como funcionário da prefeitura

DO "AGORA"

O ex-policial militar Waldir Gomes Júnior, 41, foi morto a tiros pouco depois das 11h de anteontem, no cruzamento entre a estrada Cuiabá e a estrada do Pinheirinho, na cidade de Itaquaquecetuba (Grande SP).
Funcionário da prefeitura, ele era genro do prefeito da cidade, Armando Tavares Filho (PR), o Armando da Farmácia.
Gomes Júnior foi policial militar por 13 anos e chegou a trabalhar na Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).
Ele acabou expulso da corporação após ser condenado por sequestro, roubo a mão armada e formação de quadrilha.
Foi preso em flagrante em 2002, em Osasco (Grande SP), e condenado a 16 anos de prisão após de apelar da primeira sentença, de 18 anos. Acabou sendo solto ao cumprir parte da pena.
O ex-PM foi encontrado morto ao lado de sua moto Yamaha. Chegou a receber os primeiros socorros do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.
Ele levou seis tiros. Só um projétil foi apreendido no local. Nada foi roubado. Seu celular foi apreendido para a perícia.
Testemunhas contaram à polícia que alguns homens se aproximaram do ex-policial da Rota quando ele parou sua moto no cruzamento. Depois de alguma conversa, começaram os tiros. O primeiro deles teria sido disparado contra a cabeça da vítima e, com o ex-PM caído, os bandidos continuaram a atirar.
Gomes Júnior trabalhava na coordenação da Farmácia Popular, projeto da administração local. O prefeito Armando Tavares Filho não quis conversar ontem com a reportagem.
A polícia não acredita em crime político e descartou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). O ex-PM foi enterrado anteontem em Itaquaquecetuba. Tinha dois filhos.


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