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Condenado por sequestro, ex-PM é assassinado em Itaquaquecetuba
Expulso da Rota, Waldir Gomes Júnior trabalhava como funcionário da prefeitura
DO "AGORA"
O ex-policial militar Waldir
Gomes Júnior, 41, foi morto a
tiros pouco depois das 11h de
anteontem, no cruzamento entre a estrada Cuiabá e a estrada
do Pinheirinho, na cidade de
Itaquaquecetuba (Grande SP).
Funcionário da prefeitura,
ele era genro do prefeito da cidade, Armando Tavares Filho
(PR), o Armando da Farmácia.
Gomes Júnior foi policial militar por 13 anos e chegou a trabalhar na Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).
Ele acabou expulso da corporação após ser condenado por
sequestro, roubo a mão armada
e formação de quadrilha.
Foi preso em flagrante em
2002, em Osasco (Grande SP),
e condenado a 16 anos de prisão
após de apelar da primeira sentença, de 18 anos. Acabou sendo
solto ao cumprir parte da pena.
O ex-PM foi encontrado
morto ao lado de sua moto Yamaha. Chegou a receber os primeiros socorros do Corpo de
Bombeiros, mas não resistiu.
Ele levou seis tiros. Só um
projétil foi apreendido no local.
Nada foi roubado. Seu celular
foi apreendido para a perícia.
Testemunhas contaram à polícia que alguns homens se
aproximaram do ex-policial da
Rota quando ele parou sua moto no cruzamento. Depois de alguma conversa, começaram os
tiros. O primeiro deles teria sido disparado contra a cabeça da
vítima e, com o ex-PM caído, os
bandidos continuaram a atirar.
Gomes Júnior trabalhava na
coordenação da Farmácia Popular, projeto da administração
local. O prefeito Armando Tavares Filho não quis conversar
ontem com a reportagem.
A polícia não acredita em crime político e descartou a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). O ex-PM foi enterrado anteontem em Itaquaquecetuba. Tinha dois filhos.
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